quarta-feira, 27 de novembro de 2013

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4 provas científicas de que a televisão estraga sua vida


Carol Castro
teve1Estraga mesmo, mexe com seu cérebro e muda sua vida. E essas mudanças começam cedo, lá nainfância, quando você mal consegue entender o que aquele pessoal da telinha tá falando. É o que garante a ciência… Dá uma olhada.
TRANSFORMA VOCÊ NUMA CRIANÇA PIORPalavra da pesquisadora Linda Pagani, da Universidade de Montreal, que coletou dados de 1,3 mil crianças. Quando os pequenos estavam com 2 anos e meio, a pesquisadora perguntou aos pais quanto tempo as crianças passavam em frente à televisão. E repetiu a pergunta quando eles estavam com 4 anos. Em seguida, mediu os índices de massa corporal (IMC)entrevistou os professores e analisou os hábitos saudáveis de cada um. E crianças fãs de tevê se saem pior emmatemática, têm preguiça de exercícios físicosse comportam mal na sala de aula, comem mal, e são mais gordinhos. Não importa o conteúdo: só o ato de ver muita tevê aos 2 anos influencia sua vida mais pra frente.
DEIXA VOCÊ SEM FOCO…O pessoal da Universidade Estadual de Iowa descobriu que alunos que veem televisão 2 horas diariamente têm o dobro de chances de ser diagnosticado com problemas de atenção. Para chegar à conclusão, eles acompanharam o desempenho de mais de mil alunos da terceira a quinta série. E, sim, a tevê parece mudar o funcionamento do cérebro a ponto de deixar você bem mais desatento.
…OBESO…Não importa se você pratica ou não algum tipo de atividade física, ver muita televisão vai deixar você mais gordo. Pesquisadores da Universidade de Vermont pediram a 36 voluntários, todos acima do peso ou muito obesos, para usar um dispositivo de monitoramento de atividades por 6 semanas. Durante este período, 20 participantes foram obrigados a diminuir a quantidade semanal de tevê. Esses queimaram, em média, 120 calorias a mais por dia do que os outros – e sem fazer nem sequer um único polichinelo.
…E VIOLENTOOutros pesquisadores acompanharam por 17 anos a vida de 700 crianças. E descobriram que22,5% das crianças que viam de duas a três horas de televisão por dia viravam jovens mais violentos: cometiam mais assaltos e brigavam mais nas ruas. Em contraste, só 5,7% das criançasque viam menos de uma hora diariamente viravam encrenqueiros.

sábado, 23 de novembro de 2013

Por que muitos russos têm o nome terminado em "ov"?


por Marina Motomura
Porque, em russo, esse sufixo indica a que família a pessoa pertence. Gorbachov, por exemplo, faz parte da família Gorbach. E não é só o "ov" que indica a origem fami-liar. "Os sobrenomes masculinos terminam com ‘ov’ ou ‘ev’. Já os femininos terminam com ‘ova’, ‘eva’", diz a professora de russo Elena Vassina Nikolaevna, da USP. É o caso da tenista Maria Sharapova - pertencente à família Sharap. Além dos "ov", "ev", "ova" e "eva", também são comuns, em russo, os sufixos "itch", "ovna" e "evna". "São sufixos do nome patronímico. Por exemplo, sou Elena Nikolaevna, quer dizer, Elena filha de Nikolai", diz a professora da USP. A formação de sobrenomes de acordo com o patriarca é comum em vários idiomas, até mesmo em português: Rodrigues, por exemplo, indica os filhos de Rodrigo, e Gonçalves diz respeito aos filhos de Gonçalo. Em inglês, ocorre a mesma coisa com o sufixo "son", que significa literalmente "filho": os Jackson são os filhos de Jack, assim como os Gibson são os filhos de Gib. Na Escócia, o sufixo que indica filiação é o Mac - MacGregor, filho de Gregor -, enquanto na Irlanda é comum a designação O’ - O’Malleys, filho do Malleys.
Em nome do paiNa maioria dos idiomas, os sobrenomes seguem o nome do patriarca da família
PAÍS - Rússia
SUFIXO - OV
SIGNIFICADO - "de"
NOME FAMOSO - Maria Sharapova (tenista)
PAÍS - Grécia
SUFIXO - POULOS
SIGNIFICADO - "filho de"
NOME FAMOSO - Constantino Stephanopoulos (ex-presidente da Grécia)
PAÍS - Suécia
SUFIXO - SON
SIGNIFICADO - "filho de"
NOME FAMOSO - Sven-Goran Eriksson (ex-treinador da seleção inglesa de futebol)
PAÍS - China
SUFIXO - LI
SIGNIFICADO - Cerejeira
NOME FAMOSO - Bruce Lee* (ator)
PAÍS - Polônia
SUFIXO - SKI ou OWSKI
SIGNIFICADO - "de"
NOME FAMOSO - Roman Polanski (cineasta)
PAÍS - Japão
SUFIXO - MURA
SIGNIFICADO - Vila
NOME FAMOSO - Nakamura (jogador da seleção japonesa de futebol)
PAÍS - Itália
SUFIXO - UCCI
SIGNIFICADO - "descendente de"
NOME FAMOSO - Monica Bellucci (atriz)
PAÍS - Escócia
SUFIXO - MC
SIGNIFICADO - "de"
NOME FAMOSO - Nick McCarthy (guitarrista da banda Franz Ferdinand)
PAÍS - Espanha
SUFIXO - EZ
SIGNIFICADO - "filho de"
NOME FAMOSO - Hugo Chávez (presidente da Venezuela)
* nos EUA, o sobrenome LI transformou-se em lee

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sexo casual pode causar depressão e pensamentos suicidas, diz estudo


Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional 

as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%

Terra
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 Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio, de acordo com um novo estudo. Os pesquisadores entrevistaram cerca de 10 mil pessoas e descobriram que os adolescentes com sintomas depressivos eram mais propensos a praticar sexo casual. As informações são do Daily Mail.
“Vários estudos têm encontrado uma ligação entre problemas de saúde mental e sexo casual, mas agora a natureza dessa associação foi clara. Sempre houve uma pergunta sobre qual é a causa e qual é o efeito. Este estudo fornece evidências de que problemas de saúde mental podem levar ao sexo casual, mas o contrário também acontece”, explicou Sara Sandberg-Thoma, da Universidade de Ohio.

Jovens de 80 escolas americanas e 52 escolas de ensino médio foram entrevistados quando tinham entre 7 e 12 anos e depois entre 18 e 26. Foram feitas perguntas sobre relacionamentos, depressão e pensamentos suicidas.

Vinte e nove por cento dos participantes disseram que tinham vivido uma relação de sexo casual, que foi definida como “apenas sexo”. Entre eles, 33% dos homens e 24% das mulheres.

A ligação entre depressão e sexo casual foi a mesma entre homens e mulheres, de acordo com o Journal os Sex Research. Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%.

"O objetivo foi identificar os adolescentes que lutam com problemas de saúde mental, de modo que podemos intervir precocemente, antes de se envolverem em relações sexuais ocasionais", disse Sara.ISTO É.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Veja quanto você vai receber na 1ª e na 2ª parcelas do décimo terceiro


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VIVIAM NUNES
DE SÃO PAULO
As empresas têm até o final da próxima semana para pagar aos seus funcionários a primeira parcela do décimo terceiro, já que o prazo termina no dia 30 deste mês. Em dezembro é a vez da segunda parcela cair na conta --o prazo termina dia 20.
Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Os valores devem ser pagos a 82 milhões de brasileiros, que, em média, receberão R$ 1.740 de gratificação.
Como na primeira parcela não há nenhum tipo de desconto, o trabalhador irá receber 50% do seu salário atual --no caso de quem já começou o ano trabalhando na empresa. Já sobre a segunda parcela haverá os descontos do INSS e do Imposto de Renda.
Para calcular o valor da última parcela, o trabalhador deve, primeiro, encontrar a parte devida à Previdência Social. O desconto do INSS varia de 8% a 11% sobre o salário, até o máximo de R$ 457,49, de acordo com a faixa salarial. A tabela com as alíquotas pode ser encontrada no site da Previdência Social.
Ao fazer o desconto do INSS, o trabalhador encontrará o valor a ser usado como base de cálculo para o Imposto de Renda. As alíquotas do IR, disponíveis no site daReceita Federal --junto com o valor da parcela a deduzir--, variam de 7,5% a 27,5%, dependendo da faixa salarial do trabalhador. Neste ano, quem ganha até R$ 1.710,78 está isento.
Com a alíquota do IR em mãos, o trabalhador deve aplicá-la na base de cálculo para o Imposto de Renda encontrada anteriormente e, na sequência, descontar do valor encontrado a parcela a deduzir.
Finalmente, para chegar ao montante da 2ª parcela do 13º, basta descontar do salário bruto a primeira parcela recebida do 13º, o INSS e o IR encontrados. Para quem tem dependentes, existe um passo adicional: da base de cálculo para o IR, subtraia R$ 171,97 por dependente.
VEJA O VALOR DE CADA PARCELA DO 13º *
Valores em R$
Salário bruto1ª parcela do 13°2ª parcela do 13°Valor total a receber nas duas parcelas, com descontos do INSS e IRTotal dos descontos (INSS e IR)
67833928562454
1.00050042092080
2.0001.0008121.812188
3.0001.5001.0902.590410
4.0002.0001.3363.336664
5.0002.5001.5844.084916
6.0003.0001.8094.8091.191
7.0003.5002.0345.5341.466
8.0004.0002.2596.2591.741
9.0004.5002.4846.9842.016
10.0005.0002.7097.7092.291
15.0007.5003.83411.3343.666
20.00010.0004.95914.9595.041
30.00015.0007.20922.2097.791
40.00020.0009.45929.45910.541
50.00025.00011.70936.70913.291
FONTE: Rosania de Lima Costa, consultora na área trabalhista e previdenciária do Cenofisco (Centro de Orientação Fiscal) e reportagem
*Os cálculos consideram um trabalhador que não tem dependentes
13º PROPORCIONAL
Quem foi contratado ao longo do ano, também terá direito à gratificação, mas ela será proporcional ao período trabalhado. Para chegar ao valor da primeira parcela, o trabalhador deve dividir seu salário bruto por 12 e, depois, multiplicar o resultado encontrado pelo número de meses em que trabalhou até outubro.
A primeira parcela será equivalente a metade do valor encontrado, sem descontos.
"O cálculo proporcional é sempre feito até o mês de outubro. Se o empregado começou a trabalhar em novembro, ele não receberá a primeira parcela da gratificação natalina", diz o advogado especialista em direito do trabalho Alan Balaban, do escritório Braga & Balaban Advogados.
Veja como calcular
Considerando um funcionário que começou a trabalhar em março e tem um salário de R$ 1.000.
  • Divida o salário por 12: R$ 1.000 ÷ 12 = R$ 83
  • Multiplique o resultado por 8*R$ 83 x 8 = R$ 667
  • Divida o último valor por 2 e encontrará a 1ª parcela do 13º: R$ 667 ÷ 2 = R$ 333
*de março a outubro são oito meses. Nesse caso, é preciso que ele trabalhado por, no mínimo, 15 dias no mês da contratação. Se trabalhou menos do que isso, o mês de março não entra na conta.
Para encontrar a segunda parcela, será preciso fazer uma conta semelhante. Após dividir o salário por 12, multiplique o resultado por dez: pois considera-se de março a dezembro. Do valor encontrado, subtraia a 1ª parcela e chegará ao valor da 2ª parcela, que terá, ainda, os descontos do INSS e do IR.
HORAS EXTRAS
Os trabalhadores que fizeram horas extras durante o ano receberão um 13º maior, explica Sebastião Luiz Gonzaga dos Santos, do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SP.
Primeiro, é preciso encontrar a média de horas extras trabalhadas. Isso é feito somando todas as horas extras que fez até outubro e dividindo esse valor por 12. O número encontrado deverá ser multiplicado pelo custo da hora extra. E o valor encontrado deverá ser somado ao salário bruto, que será usado para o cálculo da primeira parcela do 13º.
Em dezembro, quando for receber a segunda parcela, a conta deverá ser refeita, considerando adicionalmente as horas extras feitas em novembro. "Quando chegar janeiro, que já tem o mês de dezembro fechado, a empresa vai fazer um recalculo e pagar o complemento para o trabalhador, referente às horas extras trabalhadas no último mês do ano e que não entraram na conta do 13º", explica o especialista.
É importante, porém, observar as convenções coletivas de cada categoria que podem ter definido procedimentos diferenciados.FOLHA DE SÃO PAULO 

Dilma manifesta preocupação com a saúde de José Genoino


Presidenta evitou fazer comentários sobre a decisão do STF

Terra
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Cinco dias após a prisão dos primeiros réus do mensalão, a presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação humanitária e pessoal, segundo ela própria, com a saúde do deputado federal José Genoino. Em entrevista a rádios religiosas de Campinas, Dilma foi surpreendida por uma questão sobre o mensalão, mas não fez comentários a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu me manifestei sobre a saúde do deputado Genoino. Primeiro porque eu sei das condições de saúde dele, sei que toma anticoagulante. E, ao mesmo tempo, tenho relação pessoal com a família do Genoino", afirmou a presidente. "Estive encarcerada com a mulher do Genoino no período da ditadura militar", completou.

Na última segunda-feira, em encontro com líderes governistas no Senado, Dilma disse que a situação de Genoino "é crítica" e repreendeu também o advogado do deputado, Luiz Fernando Pacheco. Na ocasião, a presidente disse que ele "foi mole" ao não ter conseguido prisão domiciliar para seu cliente mesmo tendo em mãos um laudo que atestava a situação de saúde de Genoino. "Manifestei minha preocupação com ele em caráter estritamente pessoal", explicou Dilma hoje às rádios.

Sobre a condenação dos réus do mensalão e as primeiras prisões executadas, Dilma se amparou na Constituição Federal e disse que os poderes são independentes. "Não me permito, como presidenta da República, fazer qualquer observação, análise ou avaliação sobre atos do Poder Judiciário. Em especial às decisões do Supremo Tribunal Federal", afirmou.

A presidente falou ainda que "é conduta exigida dos presidente dos poderes" o respeito ao outro poder. "Enquanto eu for presidente, não faço análise crítica de sentenças da Suprema Corte do meu País", garantiu. Dilma ponderou, no entanto, ter convicções pessoais, que não serão expressas publicamente enquanto ela ocupar a cadeira presidencial.

José Genoino teve um pico de pressão alta quando era transportado de São Paulo para Brasília e também passou mal durante os seus primeiros dias encarcerado. Ele cumpre inicialmente pena de quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de corrupção ativa. Genoino recorre ainda contra o crime de formação de quadrilha. Se perder, sua pena passa para seis anos e 11 meses mais multa de R$ 468 mil, também em regime semiaberto.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O pior homem de Hitler


Biografia revela em detalhes o percurso sanguinário de Heinrich

 Himmler, idealizador dos campos de concentração nazistas que

 eliminaram dois terços dos judeus da Europa

Ana Weiss
Confira o trecho de um discurso feito em 1943, na Polônia, em que Himmler fala sobre o massacre dos judeus:
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Adolescente mimado, baixinho e com problemas de estômago e relacionamento – que só aumentaram durante sua vida –, Heinrich Himmler sonhava empunhar uma arma no front, o que nunca aconteceu. A biografia do braço mais mortífero de Adolf Hitler, traduzida para o português, mostra que o menino de aparência doentia, o soldado frustrado, o agrônomo subalterno sem capacidade para se tornar independente dos pais foram camadas superficiais sobre o núcleo central da personalidade do organizador do genocídio nazista: o de manipulador das fraquezas humanas.
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“Heinrich Himmler – uma Biografia” (Objetiva), escrito por Peter Longerich, professor de história moderna alemã na Universidade Real de Holloway, de Londres, foi considerado pela imprensa alemã e norte-americana a melhor pesquisa sobre uma personalidade da SS, a polícia-sustentáculo do regime de Adolf Hitler. O levantamento do historiador, uma das maiores autoridades em estudos do Holocausto, chega ao País em um volume de 909 páginas, que cerca por ângulos múltiplos a história do nazista de carreira, responsável direto pelo projeto de extermínio em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
No entreguerras, funcionário de uma fábrica de adubos nas redondezas de Munique, Himmler se filiou ao Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), ou Partido Nazista. O “frágil e apagado” filho de um funcionário público, que era sustentado pelas marmitas enviadas pela mãe, galgou uma carreira meteórica na Schutzstaffel, a SS, segundo o autor, usando de uma técnica simpática aos olhos do Führer: agradar a superiores e aterrorizar a todos que estão embaixo.
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CARREIRISMO
Heinrich Himmler, em 1943, dois anos antes de ser capturado (acima),
e nos anos 30, em visita a Dachau (abaixo). O modelo de prisão e
extermínio da Alemanha hitlerista lhe valeu acúmulo de cargos
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Nomeado interinamente como primeiro superintendente da polícia de Munique, Himmler acelerou sua ascensão dando início às detenções em massa de civis em 1933. Foi um dos pioneiros no uso da custódia preventiva (prisão de pessoas por tempo indeterminado sem nenhum controle judicial). Subiu por isso a assessor político do Ministério do Interior, o que colocava sob a sua alçada toda a polícia política do Estado. Nesse contexto, criou, em uma antiga fábrica de pólvora na cidade de Dachau, o campo de concentração que serviu de modelo de aprisionamento, tortura, humilhação, morte e incineração dos supostos inimigos do regime hitlerista. Em menos de um mês de funcionamento, conta o livro, a palavra Dachau dispensava qualquer apresentação em território alemão.
O sucesso do empreendimento de Himmler levou à criação dos demais campos, que passaram a ocupar também outros países europeus, concentrando atividades que ajudavam-no a ter cada vez mais o Reich em suas mãos: linhas de produção de armamentos, experiências biológicas com cobaias humanas e assassinatos coletivos em câmaras de gás. Até a prerrogativa de espancar e matar prisioneiros serviu de moeda ao líder: ganhavam o direito de bater, violar e matar por decisão própria apenas os que fossem promovidos à alta patente. Subordinados só matariam com autorização superior.
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ESPECIALISTA 
O livro é a primeira tradução de Peter Longerich no Brasil
Um regulamento disciplinar penal criado por ele pregava que, nos campos, qualquer conduta que fosse interpretada como tentativa de provocação ou rebelião poderia ser punida com a morte. Foram milhões delas – a incineração de cadáveres em escala industrial nunca permitiu a contagem exata das baixas. Segundo o historiador, poucos homens fizeram tanto pela Solução Final – eufemismo hitlerista para a extinção dos judeus – como o soldado frustrado Heinrich Himmler.
Quanto mais temido, mais Himmler subia no pódio nazista. O autor mostra que na procura por assessores e funcionários privilegiava “existências fracassadas”, formando assim um séquito de funcionários gratos e endividados. Um deles foi Theodor Eicke, que o chefe da SS tirou “do ponto mais baixo da sua existência” para ocupar o disputado posto de inspetor dos campos de concentração. Funcionário de patente inferio da SS, Eicke recebeu a proposta de emprego quando cumpria prisão por construir explosivos para uso pessoal no horário de trabalho. Foi necessário um atestado médico comprovando saúde mental para libertar e contratar o novo subordinado. Quem assinou a liberação foi o médico Werner Heyde, nomeado depois chefe de laudos de descendência genética (atestados da impureza racial de judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais, eslavos e representantes ou simpatizantes dos partidos extintos pelo regime vigente). A promoção seguinte o levou ao posto de líder das mortes por eutanásia. Hitler chamava de eutanásia a “concessão do assassinato por misericórdia diante de doenças incuráveis”. Cabia à SS detectar e diagnosticar tais deformações que “enfraqueciam a raça humana”.
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O autor tenta se eximir de conclusões psicológicas sobre o líder. Mas fala de uma moral dupla e volta sempre às técnicas desenvolvidas para a humilhação e o terror, que muitas vezes transcendiam seu projeto profissional. Uma das conclusões de Longerich é que o extermínio nazista era apenas o primeiro passo de Himmler rumo a um derramamento de sangue maior. O projeto foi interrompido em 1945. Capturado pelos aliados com seus assessores, ordenou que todos permanecessem vivos (as altas patentes viviam munidas de cápsulas de cianureto para o suicídio em caso de captura). Apresentou-se ao inimigo como líder, comeu um lanche e então se envenenou, abandonando seus subordinados.ISTO É

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

"Eu saí do Bolsa Família"


Porta de saída do principal programa social brasileiro já é uma 

realidade. Em dez anos, 1,7 milhão de famílias abriram mão do 

benefício para caminhar com as próprias pernas

Josie Jeronimo
Mais importante programa social do Estado brasileiro, o Bolsa Família completa dez anos de existência como uma iniciativa louvada não só pelo governo, como também pela oposição. Considerado imprescindível por todos os candidatos a ocupar a Presidência da República no próximo ano, o programa tem se revelado uma política pública de sucesso político, econômico e também cultural. Ajudou brasileiros a se reconciliarem com uma dívida social acumulada ao longo de séculos de uma história de exclusão, permitiu a ampliação do mercado interno e, principalmente, conseguiu sepultar de uma vez por todas a alegação de seus principais críticos de que o programa de transferência de renda estimularia os beneficiados a não procurar emprego e melhores condições de vida. Nos últimos anos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, milhares de famílias procuraram repartições municipais para entregar seu cartão verde-amarelo, símbolo do programa, e assinar uma declaração de próprio punho na qual afirmam que não têm “mais necessidade de receber o beneficio”. Em uma década, 1,7 milhão de chefes de família – em sua maioria mulheres – abriram mão de um benefício mensal médio da ordem de R$ 250 para caminhar com suas próprias pernas, sem ajuda do Estado.
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ISTOÉ conversou com quatro antigos beneficiários do programa que puderam se emancipar do auxílio do Estado. Ouviu relatos de famílias que conquistaram aumento de renda e qualidade de vida. As histórias de vida de bolsistas do Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste mostram que a porta de saída do programa não é um milagre, mas uma arquitetura realista quando famílias que enfrentam a pobreza em seus múltiplos aspectos – econômico, educacional, médico, social – recebem amparo e orientação para transformar vocações profissionais em fonte de renda. “Há quatro anos, fiz um curso oferecido pelo Sebrae e pelo governo do Estado e abri um ateliê em casa para artesanato. O negócio cresceu e hoje temos uma loja de joias, na avenida principal da cidade.  Nós fomos os primeiros a entregar o cartão, aqui na região. O gestor ficou admirado”, conta Osmarina Uchoa, ex-beneficiária do Bolsa Família, moradora de Pedro II, município a 200 quilômetros de Teresina, no Piauí.
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Outro ex-bolsista, Samuel Rosa Rodrigues, trilhou um caminho parecido com o de Osmarina. Era flanelinha e, com a ajuda do Bolsa Família, conseguiu montar um lava-jato. “Fiquei muito orgulhoso quando pude devolver o cartão do Bolsa Família. Eu quero que lá na frente o meu filho saiba dessa história e diga: meu pai é um lutador”, afirmou.
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A exemplo de Osmarina e Samuel, a maioria do 1,7 milhão que devolveu o cartão do programa se tornou microempreendedor individual. Atualmente, 290 mil ex-bolsistas sustentam suas famílias trabalhando no setor de serviços. Outros 760 mil receberam orientação e ajuda para conseguir microcrédito e abrir pequenos negócios. De tanto oferecer cursos aos chefes de família e permanecer com vagas abertas, o governo percebeu que focar as ações do programa nas mulheres multiplicava os resultados. Hoje, 93% dos titulares são do sexo feminino e o mercado privado começa a oferecer cursos às beneficiárias.
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Entre tantos passos intermediários na consolidação do programa, tem-se como certo que em 2006, quando teve início a formação do Cadastro Único, para verificar a situação social das famílias de todo o País, foi possível atravessar uma fronteira capaz de separar o assistencialismo convencional daquilo que se considera uma política social atualizada e efetiva, cuja base é um esforço pela autonomia dos cidadãos e não pela preservação de sua dependência. O coordenador-executivo da ONG Articulação pelo Semiárido (ASA), Naidson Baptista Quintella, cita o exemplo das cisternas para lembrar como a articulação do Ministério do Desenvolvimento Social e Integração Nacional consegue mudar a vida de famílias que vivem em áreas de seca severa. Com os recursos do Bolsa Família, que variam de R$ 70 a R$ 306, a família sai de uma situação de mendicância e de mazelas – às vezes incuráveis – que afeta a vida de cada um de seus membros. O acesso à água faz o beneficiário começar a sonhar em cultivar ou criar algo em suas terras para sustento da família ou gerar renda. “Antes, nos períodos de estiagem, nós sempre nos deparávamos com filas de pedintes e saques em armazéns,” lembra Naidson Quintella. Outro elemento notável é de natureza política. Impessoal, acessível a toda família que preenche um conjunto de requisitos idênticos, sem distinção de qualquer tipo, o programa também contribuiu para a derrocada dos coronéis que sempre dominaram a política das regiões mais atrasadas do País – quase sempre, as mais miseráveis – por meio da distribuição de favores de sobrevivência em troca de votos e de submissão política. Embora tenha se transformado numa alavanca poderosa para a popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva, no plano local o benefício não tem nome nem rosto. “É um crédito em conta, que não se vincula a ninguém,” afirma Naidson Quintella.
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Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado este ano aponta que R$ 1 de aplicação no Bolsa Família gera crescimento de R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB). Não é de surpreender, assim, que nos anos de 2007 e 2008, quando a economia brasileira registrou grande expansão, com aumento de capital circulante, o número de beneficiários do programa sofreu redução. Um dos pioneiros na criação do Bolsa Família, o economista Ricardo Henriques, coordenador do grupo que criou o benefício, afirma que o movimento é circulante. “É mão dupla. O programa impacta a economia e a economia impacta o programa. A economia aquecida pode gerar o impacto do aumento de renda.”
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Nas regras de concessão do Bolsa Família, não existe tempo-limite para o recebimento do benefício. As famílias podem ficar o tempo que necessitarem. Mesmo assim, o governo segue oferecendo cursos de capacitação para tentar abrir portas a quem teve poucas oportunidades. Até agora, só 5% dos beneficiários terminaram algum tipo de qualificação profissional proporcionado pelo governo. Na pasta de Educação, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) oferece cursos especialmente direcionados aos bolsistas. Das 918 mil vagas abertas a beneficiários do Bolsa Família, 753 mil foram preenchidas. As letras e os números ainda assustam num universo em que 25 mil dos beneficiários se declaram analfabetos. Henriques conta que, durante a criação do programa, o objetivo de longo prazo era dar educação aos filhos de famílias comandadas por pais que não tiveram nenhuma educação formal. “O programa tem três dimensões: o impacto imediato da garantia alimentar, a transferência de renda para famílias e territórios e o impacto de longo prazo, que é a mudança da trajetória educacional de crianças filhas de pais analfabetos.” Sempre que ouve a observação de que muitas pessoas demoram para encontrar a porta de saída, o sociólogo Quintella rebate: “As pessoas vão caminhando em seu próprio tempo, não no tempo ditado pelos gabinetes. É uma tarefa para uma geração”.
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Foi caminhando no seu próprio ritmo que Iolanda Silva, moradora da periferia de São Paulo, conseguiu mudar de vida. Depois de perder a guarda dos filhos, por falta de condições para sustentá-los, cadastrou-se no Bolsa Família e usou o dinheiro para reconstruir sua vida. “Consegui ter os meus cinco filhos de volta. O benefício do Bolsa Família ajudou muito. Todos os meus filhos estão estudando e o meu sonho, agora, é fazer um curso de enfermagem e melhorar minha renda”, disse.
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A socióloga Amélia Cohn lembra que o Bolsa Família não faz parte do texto constitucional, por isso, as reservas orçamentárias do programa dependem exclusivamente da vontade do presidente em exercício, o que muitas pessoas consideram preocupante. A necessidade de garantir o Bolsa Família na Constituição voltou à agenda política depois que, em julho deste ano, rumores sobre o cancelamento do programa produziram uma corrida aos terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal. Em um fim de semana, R$ 152 milhões foram sacados. A Polícia Federal e a Caixa Econômica – banco que faz a gestão financeira do programa – foram acionadas para rastrear a origem do boato e possíveis falhas que permitiram os saques antecipados de benefícios, mas até hoje não conseguiram explicar exatamente o que motivou o desespero de mais de 900 mil pessoas.
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